terça-feira, 22 de junho de 2010

Educação e Tecnologia

A educação é o ponto de partida para produzirmos qualquer mudança. Sob este ponto de vista e em consonância com a opinião do professor Ladislau, a Escola deverá ser o lugar onde deveremos aprender a organizar os nossos saberes. Temos, enquanto professores, que preparar os nossos alunos para aplicar no seu cotidiano tudo que ensinamos na escola. Concordo quando o professor diz que ensinamos muita coisa, mas não ensinamos, pelo menos alguns professores, como lidar com noções básicas da tecnologia, como salvar um arquivo, por exemplo. Pode ser que a maneira como ensinamos esteja equivocada devido às várias deficiências oriundas da nossa formação, mas há um outro fator que considero grave, que é a falta de vontade em aprender mais para ensinar melhor. Temos em nosso meio muitos professores que não se sentem seguros em usar um computador e que se esforçam pouco para aprender. Pois segundo Tardif " é necessário que, nos tempos atuais, a formação profissional se baseie em uma nova epistemolgia: a "epistmologia da prática", que ele define como o "estudo do conjunto de saberes utilizados realmente pelos profissionais (professores, no caso), em seu espaço de trabalho cotidiano, para o desempenho de todas as suas tarefas". Desta forma a escola poderia contribuir mais para dar um novo siginificado ao que se aprende na sala de aula. Penso que devemos romper os elos que nos unem às velhas práticas pedagógicas e estarmos sempre abertos a aprender. Não é um processo simples, pois nossa jornada de trabalho nos sobrecarrega, mas na condição de professor, devemos estar atualizado para podermos contextualizar em sala os anseios dos nossos alunos. Despertando nos discentes a criticidade e transformando-os em cidadãos capazes de utilizar os conhecimentos apreendidos na escola, para mudar sua realidade e, consequentemente, construir uma sociedade melhor.

Quem sou eu como professor e aprendiz?

A educação tem enfrentado grandes desafios nos últimos anos e o maior deles é a relutância de alguns educadores em aprender a lidar com as tecnologias. É importante salientar que, os recursos tecnológicos disponibilizados pela escola, devem ser nossos aliados no projeto de construção de saberes múltiplos. Para assim, construirmos uma sociedade mais atuante. Atualmente não interessa somente que professor domine o seu conteúdo é imprescindível que, além disto, o educador tenha disposição para aprender com as tecnologias oferecendo ao aluno possibilidades concretas de aprendizagem. Propiciando momentos de reflexão acerca da sua função social e principalmente, despertando nos discentes o desejo de estudar. É inegável que os celulares, os games e a internet exercem uma influência muito grande sobre nossos alunos. E a escola tem que estar preparada para essa “queda de braço”. Então, nós professores, temos a difícil missão de seduzir nossos alunos em meio a todo esse mundo mágico e envolvente que é o mundo das tecnologias. Mundo este que nos obriga a se abrir para a mudança e enfrentá-la como o início de mais uma etapa da nossa vida profissional. E, na condição de professor aprendiz, temos que romper as inúmeras barreiras que nos impendem de conquistarmos um mundo melhor. Pois as nossas dificuldades devem ser vistas como ponto de partida para a transformação de nossas ações. E estudar, pesquisar e aprender são reflexos de um processo de autoavaliação que deve ser uma constância em nossa prática pedagógica. Em suma, temos que fazer a nossa parte, para então, acontecer a mudança que queremos ver na educação. E transpor nossas limitações através do estudo é o primeiro passo para promover essa transformação que inicialmente deverá acontecer na sala de aula e depois na sociedade.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

terça-feira, 20 de abril de 2010


"O que há no ciberespaço?
O ciberespaço é, antes de qualquer coisa, uma dimensão comunicacional. Sua lógica é a da articulação de memórias através das conexões. Assim, de certa forma, indicou Lévy (1999, p. 92), ao definir o ciberespaço como "o espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores". Para o autor, semelhante assertiva não exclui outros meios de comunicação eletrônicos, "na medida que transmitem informações provenientes de fontes digitais ou destinadas à digitalização" (idem, ibidem). Segundo Lévy, ainda, o formato digital é essencial para o ciberespaço:
Insisto na codificação digital, pois ela condiciona o caráter plástico, fluido, calculável com precisão e tratável em tempo real, hipertextual, interativo e, resumindo, virtual da informação que é, parece-me, a marca distintiva do ciberespaço. Esse novo meio tem a vocação de colocar em sinergia e interfacear todos os dispositivos de criação de informação, de gravação, de comunicação e de simulação (Lévy, 1999, pp. 92-93)"

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ensinando e Aprendendo com as TIC´S

Cada dia estou mais certa de que nada sei. E preciso estudar muito.